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HERESIAS DA PRESENTE CONJUNTURA SOCIOPOLÍTICA E CULTURAL
Ano 2019 - Nº 32
Junho de 2019
Publicação Virtual de KOINONIA (ISSN 1981-1810)
_Artigo
 
A profecia está ameaçada: o que podemos fazer ?
Por: Edmilson Schinelo

Nossos sonhos, mentes e corações querem, podem e precisam ser habitados por bons espíritos. Que permaneçam conosco os espíritos de profetisas e profetas cuja memória está ameaçada, seja pela omissão da grande mídia e da educação formal, seja pela violência ideológica de grupos neoconservadores que assaltam o poder no país. Que estejam conosco, tendo nosso carinho e nosso respeito, Marielle Franco, Paulo Freire, Doroty Stang, Dorcelina Folador, tantas outras e outros que nos fizeram chegar até aqui. É sua força que nos mantém na caminhada.

Reafirmamos o compromisso com profetisas e profetas que seguem entre nós, pessoas defensoras de direitos cuja vida está ameaçada neste momento. A grande maioria no anonimato, sem qualquer forma de proteção. Temos a certeza de que a profecia nunca será totalmente sufocada, mas sabemos que, em alguns períodos da história, vive mais ameaçada. Infelizmente, estamos em um destes momentos. É por isso que repetimos: “ninguém solta a mão de ninguém!”. No entanto, lembrando o que costuma repetir Sônia Guajajara, não tem como não soltar as mãos de alguém se ainda não as seguramos. Demo-nos as mãos com mais firmeza!

Numa época em que o Estado se torna mais autoritário e se confessionaliza cada vez mais (não temos no Brasil sequer o verniz de laicidade), a grande pergunta é como fazermos o contraponto. Se reafirmamos a necessidade de um Estado laico, plural e democrático, é porque sabemos que sem o mesmo não há como assegurar a diversidade e o direito das minorias. E a nós do movimento ecumênico, que atuamos principalmente junto a grupos de igrejas, a indagação se acentua: diante da cegueira coletiva, reforçada por modelos religiosos que parecem ir além de qualquer ridículo, como fazer com que nosso trabalho seja pequena luz? E como tratarmos de superar nossas próprias cegueiras?

Os pontos a seguir são reflexão a partir de quem convive com uma sociedade “cristianizada” não pelo cristianismo, mas pela cristandade que, em terra de “casa grande e senzala”, encontrou espaço para deixar raízes mais profundas do que imaginávamos. Teremos que cavoucar mais para reduzir os estragos dessa erva daninha. E isso sem o uso de venenos ainda piores. Que os apelos da profecia ameaçada nos ajudem no discernimento entre o trigo e o joio (cf. Mateus 13.24-30).

 

  1. É necessário recuperar, crítica e permanentemente, movimentos proféticos inspiradores

Na Bíblia, a tradição profética, de Elias, o Tesbita, a Jesus, o Nazareno, sempre fez a defesa dos grupos oprimidos, muitas vezes simbolizados nas figuras do estrangeiro, do órfão e da viúva (Deuteronômio 14.29, Salmo 146.9; Zacarias 7.10). O Deus libertador do Êxodo, que nos tempos do Egito falou por meio de Moisés e da profetisa Mirian (Êxodo 3.7-10; 15.20-21), falou também por meio de Maria: “Ele derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes” (Lucas 1.52). E continua falando por meio do testemunho das profetisas e dos profetas de hoje.

A verdadeira profecia é boca de quem não tem vez e voz! No entanto, as sociedades humanas e suas instituições possuem a forte tendência de abafar a voz dos grupos empobrecidos, ameaçando e/ou calando a profecia. Tal procedimento não se dá somente pela eliminação física ou pela difamação das lideranças, mas também pelo “enquadramento”, pela “conformação”. Movimentos proféticos vão se oficializando e se institucionalizando. O que muita gente chama hoje de cristianismo é o maior exemplo disso. Em muitos contextos (incluindo o brasileiro) parece ter sobrado pouco do movimento originário liderado pelo profeta da Galileia, que chegou a afirmar que não tinha sequer onde reclinar a cabeça (Lucas 9.58). Práticas de grande parte das instituições religiosas não passam de reprodução do que o também profeta Paulo de Tarso chamava de “esquemas do mundo”. Veementemente, Paulo nos conclama a não nos “conformarmos” com este século, mas a transformá-lo (Cf. Romanos 12.2).[1]

Por essa razão, é necessário recuperar, sempre de maneira crítica e atualizada, movimentos proféticos inspiradores. Muitas teologias que nasceram heréticas foram depois oficializadas. Tomás de Aquino, por exemplo, foi considerado um herético. E ainda que Tomás de Aquino tenha dito o que há de mais conservador quando se fala em relações de gênero, por outro lado, juntava-se aos dominicanos para questionar a institucionalidade eclesiástica.[2] Os movimentos mendicantes da Idade Média, diferentes correntes das Reformas do século XVI, fizeram uso de teologias tidas como heréticas.

Na história da humanidade em geral, diversos movimentos nascem contestatórios, sendo depois enquadrados.[3] Assim como também foram experiência de heresia movimentos proféticos registrados na Bíblia. Neste caso, o enquadramento se deu principalmente no momento da redação dos textos. Ainda assim, é possível recuperar a raiz herética e contestatória da profecia.

Tomemos como exemplo a seguinte frase, tentando descobrir a qual livro profético a mesma pertence: “O filho do homem estabelecerá seu nome para sempre. Os que se inclinam para o mal e maquinam a revolta silenciarão seus discursos e a justiça voltará a ocupar”. Pode parecer estranho, mas esta frase não está na Bíblia: estamos falando de teologia marginal. Na verdade, trata-se de um texto de um profeta do século XIII a.C.. Neferti.[4] O texto emprega a expressão “filho do homem”, conhecida tanto pela profecia hebraica como pela apocalíptica, e muito usada pelas igrejas. E insiste na prática da justiça, tema estritamente vinculado à profecia bíblica. No entanto, é um texto marginal em relação à oficialidade canônica. Ou seja, podemos e precisamos dialogar com quem está na margem. Precisamos ajudar o público das igrejas a perceber a presença do sagrado e da profecia fora do discurso da oficialidade, ainda que sem negar a existência de vozes coerentes falando a partir da instituição.

Para nós que somos do universo cristão também é necessário recuperar a imagem de que “profeta e rei não comem no mesmo coxo”. No caso específico da Palestina, a partir do momento em que o Estado de Israel institui-se monarquicamente, a profecia organiza-se enquanto movimento de resistência. Não queremos falar aqui apenas em “preto e branco”, mas pedagogicamente isto nos ajuda: De um lado estão o rei e o sacerdote, de outro, a profetisa e o profeta, lutando pela recuperação da memória do Deus libertador do Êxodo.

No entanto, precisamos aprofundar esta leitura, tendo em vista a marginalidade. Por exemplo: lembramo-nos do profeta Isaías, mas nos esquecemos da profetisa que foi sua companheira e mãe de seus filhos (Isaías 8,3). Não se descarta a possibilidade de que ela tenha sido responsável pela conversão de Isaías, uma vez que o mesmo havia sido criado na corte. Não temos registros de mulheres profetisas aceitas pela corte (somente Hulda, possivelmente uma descendente de migrantes, foi consultada a pedida do rei - 2 Reis 22.11-20). Como pode uma pessoa criada na corte e moldada conforme o pensamento das elites político-religiosas de repente começar a dizer: “Ai dos que juntam casa a casa, campo a campo, até tornarem-se os únicos donos desta terra” (Isaías 5.5)? Não há como provar, mas também não há como negar que uma pessoa – e mulher –  de fora (teologia das margens) tenha instigado Isaías a abrir os olhos e o coração para a realidade do povo vítima da injustiça.[5]

 

  1. É necessário valorizar movimentos proféticos coletivos e não messianismos isolados

 

Por que falamos tão pouco da profetisa Hulda e do bairro onde morava (2 Reis 22.11-20). Por que começamos a contar a história do Êxodo sempre a partir de Moisés, reforçando messianismos, e nos esquecemos do “trabalho organizativo” de mulheres, as parteiras, a mãe e irmã de Moisés? Aliás, do ponto de vista do trabalho de educação popular, é bastante pedagógico comparar o movimento profético das parteiras, da mãe e da irmã de Moisés, com a prática do “herói macho”. Enquanto elas, mulheres marginais, agem de forma planejada, organizada, por meio da não violência ativa, Moisés age sozinho, por impulso, fazendo uso da velha violência masculina, como bem havia aprendido no palácio onde havia sido criado.[6]

Precisamos expressar todo o nosso respeito à figura de Lula. Sua prisão representa, inclusive, uma ameaça direta a cada pessoa defensora de direitos. Mas não nos esqueçamos o quanto esse messianismo prejudicou e prejudica um processo coletivo de educação popular. Façamos cada vez mais recuperação crítica e permanente dos movimentos proféticos que são coletivos. E sempre com os devidos cuidados, pois há muitos textos proféticos na Bíblia que são anti-ecumênicos, violentos e machistas: “Se vocês não aceitam o Deus que eu cultuo, eu os elimino”.  É essa, por exemplo, a narrativa de Elias passando ao fio da espada os quatrocentos profetas de Baal (1 Reis 18). O profeta Jeremias, símbolo de compromisso com o povo sofredor, alguém que busca um coração novo (Jeremias 31.31), não consegue dialogar com as mulheres. Depois da invasão da Babilônia, Jeremias foi deportado para o Egito. E nesse país, os grupos começam a fazer uma avaliação do porquê de terem caído na desgraça, tendo Jerusalém e o templo incendiados. Jeremias alega que o povo não foi fiel ao Deus verdadeiro e, por isso, foi castigado. As mulheres, por sua vez, contra-argumentam: “Foram vocês que nos proibiram de cultuar nossa Deusa, a Rainha dos Céus. Enquanto oferecíamos a ela nossos bolos e libações, vivíamos na abundância. Quando vocês nos obrigaram a cultuar apenas a Javé, a desgraça caiu sobre nós” (cf. Jeremias 44.15-20). Bons profetas, inclusive sensíveis à causa do povo, nem sempre conseguem estabelecer o diálogo e as pontes necessárias aos dias de hoje. Especialmente quando se trata de ouvir as vozes das mulheres, quase sempre marginais.

Voltemos ao exemplo de Lula. Em função de eleição extraordinária no Tocantins, de dentro da cadeia, enviou carta em apoio à candidatura de Kátia Abreu ao governo do Estado.[7] Não podemos legitimar esse tipo de prática, mas se reforçamos a afirmação de que Lula não é um ser humano e sim uma ideia, o culto ao mito leva-nos à cegueira. Kátia Abreu afirmou em um leilão de gado organizado por latifundiários de Mato Grosso do Sul: “Nós precisamos nos armar e defender nossas terras”. O leilão tinha como objetivo específico levantar fundos para a aquisição de armas e contratação de pistoleiros para a execução de indígenas.[8]

Reforçar o modelo individual de profecia de caráter messiânico é ressaltar o Moisés, mas esquecendo-se das parteiras. É legitimar a lógica do patriarcado. Não se trata de negar o valor da liderança de Moisés, mas sem a luta organizada e, muitas vezes anônima, de mulheres profetisas, nenhum Moisés estaria vivo.

A ideia de profecia coletiva, nós a aprendemos inclusive de dois grandes profetas homens da cultura cristã. Um deles é Paulo. Líder de uma equipe missionária, o que Paulo mais fez, foi trabalhar em equipe.[9] O outro profeta é o próprio Nazareno: Jesus foi o líder de um movimento itinerante de mulheres e homens que caminhavam de aldeia em aldeia (Lucas 8.1-3) e, coletivamente propunha a busca para a solução das dificuldades do povo (Marcos 6.30-44).

Recuperar a dimensão coletiva da profecia não só é recuperar um princípio fundamental da educação popular, como também é acreditar na força do Espírito, que sobra e age na comunidade e não em alguém isoladamente (cf. Atos 1.15). Recuperar o espaço coletivo da profecia (tal como tem sido o espaço de FE-ACT), ajuda inclusive a preservar vidas. Em tempos como os atuais, quanto menos nos expormos individualmente, menos riscos de morte corremos.

 

  1. É necessário fazer boas leituras de conjuntura

 

Por mais que seja complicado neste momento fazer qualquer leitura da conjuntura que nos aponte caminhos ou luzes, não podemos nos esquecer do horizonte da esperança. Onde podemos ver elementos que nos apontem algum caminho, mesmo que seja adiante, no mais utópico possível? Devemos ter o devido cuidado com análises ingênuas, mas também com análises exageradamente pessimistas.

Voltemos a Jeremias. Quando a Babilônia sitiou Jerusalém, a população rural refugiou-se dentro dos muros da cidade. A fome e a miséria aumentavam, num cerco que durou aproximadamente seis meses. A estratégia era vencer pelo cansaço. Há textos que falam de mulheres comendo a própria placenta (Deuteronômio 28.54-57). Neste contexto, um primo de Jeremias chega até ele e diz: “Eu preciso que você resgate a minha dívida, tenho uma terrinha para vender a você. Você deseja comprá-la, uma vez que é meu parente mais próximo?” (Jeremias 32). Comprar uma terra para quê, se o exército inimigo está destruindo tudo? Ainda mais num momento em que o próprio Jeremias encontrava-se preso por causa de sua atuação profética? Num sinal de esperança, Jeremias compra o terreno de seu primo. No momento em que as botas de sangue e as armas parecem destruir tudo, Jeremias ainda é capaz de ter esperança. Ao mesmo tempo, não perde sua capacidade crítica, ao denunciar que “o rei morrerá pela espada” (Jeremias 28).

Uma leitura que nos ajude a colocar os pés no chão sabe que o momento é difícil, mas que é necessário apontar alguma esperança. A conjuntura tem que ser lida com a razão e com os olhos, mas também com a alma e o coração.

 

  1. É necessário saber quando recuar

 

Quando a profecia se encontra muito ameaçada, é necessário o discernimento, é preciso recuar um pouco. A sobrevivência da profecia é fundamental. Sabemos que as ameaças às pessoas defensoras de direitos não são apenas ameaças, e a nós não nos interessa ampliar o número de mártires. Precisamos preservar vidas.

Muitas vezes, este recuo também se faz necessário na articulação de nosso discurso. Como levar, por exemplo, o debate em torno do aborto para dentro do público de igrejas? Muitas vezes, é melhor recuar um passo: em não sendo possível falar do direito da escolha da mulher (“meu corpo, minhas regras”), é possível falar que a descriminalização do aborto pode ajudar a salvar mulheres e fetos. Pode ser pouco, mas pode ser um passo importante. Até mesmo porque em tempos de fundamentalismo exacerbado são necessárias estratégias para quebrar tabus. Tratar do assunto já é um passo importante.

 Há poucos dias, numa conversa com um grupo de estudantes de teologia, um deles relatou que uma amiga sua, após cometer o aborto, não só teve que mudar de cidade, como não consegue reorganizar sua vida. Ao ouvir o seu relato, indaguei: “e você não a denunciou? Você soube de um crime e foi conivente? Se para você o aborto é crime, por que está acobertando a criminosa?”. Ao que ele respondeu: “mas se eu a denunciar ela vai para a cadeia e não vai melhorar a sua vida”. Respondi-lhe: “mas quem está afirmando que o aborto deve ser tratado na esfera do crime é você”.

Ter a estratégia de saber quando é necessário recuar para a profecia não morrer nem sempre é fácil, mas é necessário.

 

5. Profecia é exercício permanente de diálogo... e vivência de paixão

 

É fundamental exercitarmos o diálogo não só entre nós. Há grupos com os quais não haverá qualquer possibilidade de diálogo. Mas há outros que, mesmo pensando diferente de nós, estão dispostos a conversar. E aqui lembramos outro profeta, Paulo Freire: o diálogo não pode ser “estratégia para”, pois não escutamos as pessoas para depois ficar mais fácil de fazer passar nosso ponto de vista. O diálogo é uma postura de vida, um jeito de estar no mundo, é um caminho de profecia. Quanto mais conversarmos com quem pensa diferente, mais melhoraremos a nós mesmos/as. Para tanto, também teremos que nos “desarmar” permanentemente para o diálogo.

Por último, lembremo-nos de que não existe profecia sem paixão. Já falamos de Isaías, possivelmente convertido por sua companheira. Lembremo-nos também do camponês Oseias, apaixonado por Gomer, uma jovem acusada de prostituta, possivelmente forçada ao trabalho de sacerdotisa sagrada (Oseias 1). É desse casamento com a marginalidade que nasce um dos resumos mais bonitos dos elementos a serem integrados na profecia: “Eu me casarei com você para sempre, na justiça e no direito, no amor e na ternura” (Oseias 2.21)

Boas análises de conjuntura, todo e qualquer discurso racional nos ajudam a abrir olhos. Mas é uma inexplicável paixão que nos faz correr riscos em nome de um sonho maior que também não sabemos explicar. 

Que possamos nos apaixonar cada vez mais... pela vida e por sua defesa.  

 

[1] No texto original, Paulo diz literalmente: “não entreis no esquema” (sistematízesthe). O alerta ou apelo é para que “não entremos na forma”, não nos “com-formemos”, não nos deixemos “moldar” ao jeito de ser do mundo, para que a profecia não seja cooptada.

[2] Integrante de uma família nobre do condado de Aquino, na Itália, chegou a ser preso pelos próprios irmãos para que não seguisse o movimento mendicante dos dominicanos. Inicialmente, várias proposições teológicas de Tomás de Aquino foram condenadas. Posteriormente, seguir a teologia do pensador tornou-se símbolo de ortodoxia.

[3] Lembremos o Movimento Sandinista na Nicarágua; o movimento sindical que ajudou Nelson Mandela a chegar à presidência na África do Sul; e a história do Partido dos Trabalhadores – PT no Brasil.

[4] Citado por SICRE. José L. Profetismo en Israel. Navarra: Verbo Divino, 1992, p. 222-223.

[5] A redação final do texto, infelizmente, não preservou o nome da profetisa companheira de Isaías. O que reforça nossa afirmação de tentativa de “enquadramento” do movimento profético desse casal.

[6] Sugestão: ler em confronto: Êxodo 1.15-2,10 X Êxodo 2,11-15.

[7] A carta foi lida em vídeo gravado por Gleisse Hofmann, presidente nacional do PT. Lula diz apoiar Kátia Abreu “por dever de gratidão e lealdade” que Kátia Abreu dedicou a Dilma por ocasião do golpe de 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-LIVE_Dxzkg>. Acesso em 16 Ago. 2018.

[8] Realizado em 2013, o evento contou com o apoio direto de Katia Abreu, que chegou a fazer ameaças à juíza da 2ª Vara Federal, Janete Lima Miguel, por ter dado liminar determinando a suspensão do leilão. Segundo Kátia Abreu, a juíza cometeu “crime de parcialidade”. A liminar foi derrubada e o leilão realizado.

[9] As próprias cartas paulinas foram escritas sempre em equipe. Veja, por exemplo: Romanos 16.21-23; 1 Coríntios 1.1 e16.19 ; 2 Coríntios 1,1; Filipenses 1.1.