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BENTO NO BRASIL
Ano 2 - Nº 4
Julho de 2007
Publicação Virtual de KOINONIA (ISSN 1981-1810)
_Artigos
 
A visita do papa Ratzinger ao Brasil: demarcando fronteiras


Por: Faustino Teixeira

Introdução

O nosso objetivo neste breve artigo sobre a visita do papa Ratzinger ao Brasil é buscar captar alguns traços de seu posicionamento com respeito às religiões presentes no país. Mas para poder facilitar esta compreensão faz-se necessário situar a visita dentro do quadro mais geral da visão de Ratzinger sobre as religiões. Vamos tomar como marco de partida o período que segue ao momento em que Ratzinger assume o papel de Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (CdF), em janeiro de 1982. Não temos por intuito analisar ou situar todos os documentos produzidos, mas apenas indicar algumas pistas presentes em textos que são singulares para expressar sua visão das religiões.

Nos tempos da atuação na CdF

No período em que atuou como Prefeito da CdF, o cardeal Ratzinger mostrou com a clareza que caracteriza sua visão de mundo e de igreja o seu posicionamento a respeito das religiões. Em entrevista concedida a Vittorio Messori em agosto de 1984, publicada na revista italiana Jesus, assinalou sua preocupação com a “ênfase excessiva” concedida aos valores dos outros no pós-concílio. Sem desconhecer o valor tradicional da doutrina cristã que confirma a dinâmica da salvação universal, acentua que a mesma foi inflacionada com base em teorias como a de Rahner, sobre o “cristianismo anônimo”, com repercussões vivas na compreensão das religiões não-cristãs como “caminhos ordinários de salvação”. Na visão de Ratzinger, tais teses acabaram provocando o afrouxamento da “tensão missionária”. Sua ocular crítica voltou-se também para aqueles que, em sua perspectiva, produziram com sua reflexão um “juízo injusto sobre a ligação entre atividade missionária e colonialismo”. Exalta o trabalho dos missionários, que a seu ver instauraram um “oásis de humanidade em zonas devastadas pela miséria e opressão”, e lança um olhar sombrio sobre a situação religiosa que antecedeu a chegada dos primeiros evangelizadores: “Não é o caso de exaltar as condições pré-cristãs, aquele tempo dos ídolos que era também o tempo do medo, num mundo onde Deus está distante e a terra vem abandonada aos demônios”. Confirma na entrevista a tarefa fundamental e urgente de retomada missionária, de aquecimento do anúncio explícito para as outras religiões, que vêm identificadas, em muitos casos, como “regimes de terror” 1.

É bem nítida na entrevista de Ratzinger a sua posição crítica diante das outras religiões. Trata-se de um posicionamento que será recorrente ao longo de sua atuação na CdF. Alguns documentos produzidos pela CdF na ocasião em que foi Prefeito do dicastério romano são bem expressivos de sua visão sombria sobre o tema. Vale lembrar a carta aos bispos católicos sobre Alguns aspectos da meditação cristã, de 1989, quando chama a atenção dos bispos sobre a difusão de métodos orientais de oração entre os cristãos, e em especial para o risco de um “pernicioso sincretismo”2 . Igualmente sugestiva a Carta aos bispos sobre alguns aspectos da Igreja entendida como comunhão, de maio de 1992, em que expressa sua posição sobre o “empenho ecumênico”. Já no seu livro Rapporto sulla fede, o cardeal Ratzinger tinha manifestado uma posição mais reticente sobre o ecumenismo: a dificuldade de vislumbrar o exercício de uma “união completa” ou o temor de um diálogo que pudesse ofuscar ou mudar a verdadeira essência da fé católica. Naquela ocasião insistia mais no traço da “separação”. Na carta aos bispos de 1992, percebe-se uma continuidade no tom pessimista sobre o tema. A preocupação central é marcar a diferença qualitativa da igreja católico-romana. O titulo de igrejas particulares ganha um sentido bem preciso no documento, restringindo-se à igreja católico romana e às igrejas orientais ortodoxas. Evita-se conferir às outras denominações “não católicas” a designação de igrejas, em razão de vivenciarem apenas uma “certa comunhão, embora não perfeita”. O que a carta reconhece nas outras denominações cristãs é apenas a presença de “elementos da Igreja de Cristo”. Na percepção da CdF, a situação destas comunidades cristãs expressaria ainda uma “ferida” no processo de realização da unidade e universalidade da igreja na história. Ao se falar no “empenho ecumênico” o que se visa é o horizonte da “plena comunhão na unidade da Igreja”, mas com o reconhecimento da “perenidade do Primado de Pedro” 3.

Um tal posicionamento sobre as outras igrejas cristãs provocou reações criticas diversificadas. Em documento do Sínodo das igrejas valdenses e metodistas sobre o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, realizado em agosto de 1998, há um nítido descontentamento com respeito ao rechaço da igreja católico-romana em reconhecer as igrejas protestantes como igrejas de Jesus Cristo, seus ministros como ministros de Jesus Cristo e sua Ceia como Ceia do Senhor. O documento sublinha a importância de uma visão de unidade centrada na idéia de “diversidade reconciliada”. A diversidade vem apresentada não como um simples e incômodo “apêndice da unidade”, mas como algo essencial que a caracteriza 4. Em linha de continuidade com esta visão mais aberta, o teólogo católico Claude Geffré indica que a busca de uma unidade visível no âmbito do ecumenismo não significa o retorno a uma unidade já adquirida, mas a uma “unidade inédita que integra a diversidade legítima de cada Igreja, que procede de uma ´diversidade reconciliada`e que leva a uma ´comunhão de comunhões`” 5.

Retornando ao tema proposto, há que reconhecer que a grande preocupação que move o cardeal Ratzinger neste período em que atuou como Prefeito da CdF é o relativismo, que vem por ele identificado como “o problema mais grave de nosso tempo”. Em texto sugestivo que retoma uma conferência dada pelo cardeal aos bispos asiáticos, em março de 1993, Ratzinger chama a atenção para o “dogma do relativismo” presente em expressões da teologia latino-americana, africana e asiática. Ao tratar o temas das outras religiões, assinala como risco de uma visão limitada querer “encerrar os homens e culturas numa reserva natural espiritual”. A seu ver, a fé cristã é portadora de uma novidade única e singular para as culturas e religiões. Sublinha que “as religiões, para viver autenticamente, devem reconhecer o seu caráter de espera, que as impulsiona para o Cristo” 6. Em outro momento, ao falar para os presidentes das comissões episcopais da América Latina para a doutrina da fé, volta a tocar na questão do relativismo e sua incidência na teologia. Manifesta sua preocupação com a maneira de se trabalhar o tema do diálogo, que a seu ver estaria assumindo no tempo atual um sentido diferente do tradicional. Para Ratzinger, a maneira de trabalhar a questão estaria colocando a fé no “mesmo nível das convicções dos outros”, deixando-se de “a considerar mais verdadeira do que a opinião dos demais”. Ao contrapor a nova noção de diálogo à noção presente na tradição platônica e cristã, Ratzinger alerta que em sua nova acepção, o termo “torna-se até mesmo a quinta-essência do Credo relativista e o oposto da ´conversão`e da missão” 7.

Eventos importantes no âmbito do diálogo inter-religioso, como o ocorrido na cidade de Assis (Itália), em 1986, na jornada mundial em favor da paz, provocaram em Ratzinger muito mais perplexidade do que acolhida. Trata-se de iniciativas de João Paulo II que, na visão do vaticanista Bernard Lecomte, foram realizadas “à margem da Cúria – para não dizer contra ela” 8. A bastonada mais decisiva contra as outras tradições religiosas veio com a declaração Dominus Iesus, sobre a questão da unicidade e universalidade salvífica de Jesus Cristo e da igreja9 . Esta declaração não apenas enquadrou o pluralismo religioso, como também restringiu o campo do ecumenismo e confirmou a “menoridade” das outras tradições religiosas. Nega-se qualquer possibilidade de acolhida ao “pluralismo de princípio” (DI 4), e de forma nitidamente ofensiva indica-se que os adeptos das outras tradições religiosas encontram-se numa “situação gravemente deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a plenitude dos meios de salvação” (DI 22).

A resistência crítica do cardeal Ratzinger ao tema do diálogo inter-religioso manifestou-se também na sua atuação contra os teólogos que se dedicavam ao tema. O vaticanista Giancarlo Zizola indica em seu livro sobre o papa Wojtyla, que “os teólogos do diálogo inter-religioso foram golpeados pela tormenta (bufera) da repressão romana” 10. Entre os teólogos que serão punidos ou notificados pela CdF: Tissa Balasuriya (1997), Antonii de Mello (1998), Jacques Dupuis (2001) e Roger Haight (2004)11 .

Uma dinâmica de continuidade

Na última homilia pronunciada pelo cardeal Ratzinger, na abertura do conclave que o elegeu papa, em abril de 2005, ele manifestou sua preocupação com os ventos relativistas que ameaçam o barco do pensamento cristão, e retoma sua incisiva defesa de uma fé clara e contundente para enfrentar os desafios do tempo. Este será um tema bem demarcado em seu pontificado, como papa Bento XVI. Manterá acesa sua crítica ao que considera uma “hermenêutica da descontinuidade e da ruptura” que produziu, a seu ver, muita confusão na igreja pós-conciliar e a afirmação da necessidade de firmar a convicção católico-romana nos corações e mentes. Segundo o historiador da igreja, Alberto Melloni, o papa Ratzinger inaugura um pontificado sob o signo da “decantação”12 . Não é um papa de grandes gestos e performance televisiva, mas um papa intelectual e introspectivo, mas bem seguro com respeito ao projeto de afirmação da identidade da igreja católico-romana e da dinâmica de sua continuidade com a tradição.

Entre as prioridades do novo pontífice situam-se o desejo de converter o Ocidente a Deus e reaproximar-se do Oriente ortodoxo e do Extremo Oriente. Tarefas extremamente difíceis e árduas. Na delicada relação com o mundo muçulmano as atitudes do papa Ratzinger não foram das mais felizes. Há que recordar aqui o discurso realizado na Universidade de Regensburg, em setembro de 2006, e o deslize do papa ao citar uma passagem polêmica do imperador bizantino, Manuel II, do século XIV, em seu diálogo com um intelectual persa. Em seu discurso, o papa Ratzinger traz uma mensagem que é clara: a importância da razão grega para o equilíbrio da fé e a defesa contra a tentação fundamentalista. E indica a profunda harmonia que ocorre entre o que é grego e a compreensão bíblica da fé em Deus. É um discurso que se insere contra a tendência teológica de deselenização do cristianismo, presente na atual experiência do pluralismo cultural e religioso. O papa Ratzinger identifica o início desse processo na reforma protestante do século XVI, tendo como uma segunda etapa a teologia liberal dos séculos XIX e XX. Neste discurso, o papa Ratzinger lança uma provocação tanto para a modernidade secularizadora, incapaz de abraçar todo o âmbito da razão (que inclui necessariamente o divino), como para as correntes fundamentalistas que estariam destacando de sua experiência de fé o âmbito fundamental da razão. Talvez aqui, uma critica sutil ao fundamentalismo islâmico.

O papa Ratzinger deixa de acentuar em seus pronunciamentos o diálogo inter-religioso. Prefere falar agora em “diálogo genuíno entre culturas e religiões”, diálogo com as “diversas civilizações”. Um sinal explícito dessa nova perspectiva foi a decisão do papa em destituir Michael Fitzgerald do cargo de presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, em cujo dicastério há uma comissão para as relações religiosas com os muçulmanos, e designá-lo para a função de núncio apostólico no Egito. Os analistas vêem nesse fato um claro balizamento do distanciamento do pontificado com respeito ao “espírito de Assis”, ao qual Fitzgeraldo esteve sempre muito ligado. E também a intenção ratzingeriana de submeter o dicastério do diálogo ao Conselho Pontifício para a Cultura, guiado pelo cardeal Poupard13. O projeto não teve seqüência, em razão da recente mudança na política de Bento XVI, talvez sob o influxo do cardeal secretário de Estado, Tarcísio Bertone, que concede novamente autonomia ao Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, com a nomeação do cardeal Jean-Louis Tauran para assumir sua direção. Como salientou o vaticanista Marco Politi em artigo no jornal italiano La Repubblica (26/06/2007), o papa Ratzinger se deu conta da importância deste dicastério enquanto plataforma estratégica para lidar com as outras religiões, e em especial com o islã.

A visita ao Brasil

No que tange ao tema das religiões, a visita do papa Ratzinger ao Brasil, em maio de 2007, foi marcada por dificuldades bem precisas de compreensão e acolhida do pluralismo religioso existente no país. E a razão é bem clara: foi uma viagem pautada pela ênfase na afirmação da identidade católica, num país de grande importância para o futuro do catolicismo, mas cuja expressão de fé se vê fragilizada ou ameaçada pela evasão de fieis para outras denominações religiosas. Dentre os diversos discursos proferidos pelo papa no Brasil, pode-se sublinhar dois em particular: o discurso aos bispos do Brasil, durante o encontro na catedral da Sé (São Paulo) e o discurso de abertura da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe (Aparecida do Norte). Em sua reflexão na catedral da Sé, o papa Ratzinger insistiu na necessidade imperiosa da igreja dar prosseguimento ao “mandato de evangelizar”. E reconhece que a fragilização da fé católica no Brasil deve-se também à ausência de “uma evangelização em que Cristo e sua Igreja estejam no centro de toda explanação”. Quando aborda as tradições pentecostais, de crescimento explosivo no país, a linguagem é deletéria: o papa fala em “proselitismo agressivo das seitas”, que ganham força em razão da fragilização da fé, vivenciada de forma “confusa, vacilante e ingênua”. Sua proposta vai no sentido de uma “evangelização metódica e capilar”.

No discurso de abertura da V Celam, volta a falar na “debilitação da vida cristã” e na carência de um sentimento vivo de pertença eclesial, o que se deve não apenas ao sangramento de fiéis para as outras denominações religiosas, mas também ao secularismo, hedonismo e indiferentismo religioso crescentes. No início do discurso, fala que a fé cristã animou os povos latino-americanos e caribenhos durante séculos. Deixa de mencionar as atrocidades cometidas em nome de Jesus contra os povos das culturas pré-colombianas, e sublinha que a aceitação da fé cristã veio apenas coroar o que eles desejavam silenciosamente: o Cristo salvador. Munido de uma teologia bem tradicional, na linha do acabamento ou coroamento cristão, o papa Ratzinger buscou sublinhar que a presença cristã veio, em verdade, enriquecer e alargar as potencialidades religiosas dos povos que aqui habitavam, pois Cristo não é “alheio a cultura alguma”. A seu ver, os povos originários conseguiram expressar uma rica síntese entre suas culturas e a fé cristã. Traduzindo uma critica ainda que implícita à reflexão teológica em curso no continente, que busca resgatar os valores autóctones das religiões indígenas, o papa desautoriza o trabalho de dar vida às religiões dos povos originários, entendendo uma tal tarefa como “retrocesso” e “involução”.

Toda a reflexão papal foi na linha de mostrar que o cristianismo católico-romano é a perfeita realização de todas as religiões e que a tarefa precípua da igreja é levar os povos do continente a uma “adesão pessoal e comunitária a Cristo”. Foram duras suas palavras com respeito à religião dos pentecostais, reduzida a um conglomerado fragmentário de religiosidade natural. E sobretudo a falta de delicadeza ao reduzir a vida pentecostal a um proselitismo agressivo de seita, desconhecendo o importante papel que tantas comunidades pentecostais têm exercido em favor da geração de laços essenciais de confiança, auto-estima e dignidade dos pobres, bem como a circulação de benefícios materiais e afetivos em seu campo de ação. Faltou também uma avaliação mais honesta da religião dos povos originários, cujo valor se reduz à sua capacidade de abertura àquilo que ignoram. E nenhuma palavra sobre as religiões afro-brasileiras.

Foram evidentes os desdobramentos do posicionamento do papa Ratzinger na Conferência de Aparecida. De modo muito particular, o cristocentrismo eclesiocentrado. A retomada da idéia patrística das “sementes do verbo”, para enfatizar que as culturas autóctones já estavam preparadas para o remate da acolhida do Evangelho 14. E igualmente a afirmação regozijada de que “Jesus Cristo é a plenitude da revelação de todos os povos e o centro fundamental de referência para discernir os valores e as deficiências de todas as culturas, incluídas as indígenas” 15. O que ocorre, na verdade, é uma dificuldade muito grande de captar o valor singular e irrevogável da diversidade religiosa. O desafio que se abre para o futuro, mas que está ainda distante, é o de saber honrar a singularidade e originalidade das diferentes tradições religiosas. E poder reconhecer, que na providência do Deus gratuito e misericordioso, não existe um único percurso de resposta ao seu chamado, mas que em caminhos diversificados podem ser experimentados e celebrados os traços frutificadores de sua graça. Não há como negar a presença irradiante do Mistério maior nos diversos caminhos religiosos, e o diálogo consiste justamente em partilhar esta viagem comum, em companhia do Espírito, “para descobrir de onde vem e para onde vai a sua graça” 16

Faustino Teixeira, teólogo, coordenador do PPCIR - Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião" do Departamento de Ciências das Religiões da Universidade federal de Juiz de Fora.

1 “Ecco perché la fede è in crisi”. Jesus, v.6, n. 11, novembre 1984, p. 71 (Joseph Ratzinger a colloquio com Vittorio Messori). Esta entrevista antecipou trechos do livro-entrevista que saiu publicado no ano seguinte, mas com mudanças redacionais: Rapporto sulla fede. Milano: Paoline, 1985.

2 CONGREGATIO Pro Doctrina Fidei. Documenta Inde a Concilio Vaticano Secondo Expleto Edita (1966-2005). Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 2006, pp. 376-378 (n. 12).

3 Ibidem, 436-437 (ns. 17-18). Vale também registrar a nota da Cdf sobre a expressão “Igrejas irmãs”, publicada em outubro de 2000. Com o intuito de evitar o que se considera certa ambigüidade na sua utilização na moderna literatura ecumênica, a nota indica que “a Igreja universal, uma, santa, católica e apostólica, não é irmã mas mãe de todas as Igrejas particulares”: cf. CONGREGATIO Pro Doctrina Fidei. Documenta Inde..., pp. 494-495 (ns. 10 e 11).

4 COMISSIONE consultiva per la relazione ecumeniche della Tavola Valdese. L´ecumenismo e il dialogo interreligioso. Torino: Claudiana1998, pp. 47 e 52-53.

5 Claude GEFFRÉ. De babel à pentecôte. Essais de théologie interreligieuse. Paris: Cerf, 2006, p. 109.

6 Joseph RATZINGER. Le Christ, la foi et le défi des cultures. La Documentation Catholique, n. 2120, Juillet 1995, pp. 698-708 (e a citação na p. 708).

7 Joseph RATZINGER. Situação da fé e da teologia. Atualização, n. 263, 1996, p. 545.

8 Bernard LECOMTE. João Paulo II. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 549.

9 CONGREGAÇÃO para a Doutrina da Fé. Declaração Dominus Iesus. São Paulo: Paulinas, 2000 (siglada no texto como DI)

10 Giancarlo ZIZOLA. L´altro Wojtyla. Milano: Sperling & Kupfer Editori, 2003, p. 393.

11 CONGREGATIO Pro Doctrina Fidei. Documenta Inde..., pp. 458-462 (Notificação da obra de Tissa Balasuriya Mary and Human Liberation); pp. 468-469 (Notificação dos escritos de Antonii de Mello); pp. 548-552 (Notificação a propósito do livro de Jacques Dupuis Rumo a uma teologia cristã do pluralismo religioso); pp. 620-628 (Notificação da obra de Roger Haight Jesus, símbolo de Deus).

12 Alberto MELLONI. L´inizio di papa Ratzinger. Torino: Giulio Einaldi, 2006, p. 133.

13 Ver a respeito: http://www.unisinos.br/ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=8007 (acesso em 27/06/2007)

14 V Conferencia General del Episcopado Latinoamericano y del Caribe. Documento conclusivo (Versíon no oficial). Mimeo, 2007, ns. 4 e 92.

15 Ibidem, n. 95.

16 FABC. O que o Espírito diz às Igrejas. Sedoc, v. 33,n. 281, 2000, p. 46 (Documento de síntese da Federação das Conferencias Episcopais da Ásia).