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DESASTRES SÓCIO-AMBIENTAIS E A LUTA PELA JUSTIÇA ECOLÓGICA
Ano 5 - Nº 21
Outubro de 2010
Publicação Virtual de KOINONIA (ISSN 1981-1810)
_Dicas Bibliográficas
 
Publicações incorporadas ao acervo de KOINONIA, recomendadas e disponíveis para consulta no setor de documentação. Saiba mais

SECRETÁRIA NACIONAL DE JUVENTUDE. Guia de políticas públicas de juventude. Brasília, 2010. 18 p. O "Guia de Políticas Públicas de Juventude" é uma realização da Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ). A publicação aborda a trajetória de criação da SNJ e apresenta informações sobre os principais programas do governo federal voltados para o público jovem. De acordo com o Guia, a criação da SNJ foi um marco da nova forma de se pensar a juventude no campo das políticas públicas, considerando os jovens como sujeitos de direitos. Resultado do Grupo de Trabalho Interministerial que reuniu 19 ministérios e realizou um diagnóstico da juventude brasileira, a SNJ é responsável por articular todos os programas e projetos destinados, em âmbito federal, aos jovens na faixa etária entre 15 e 29 anos, fomentar a elaboração de políticas públicas para o segmento juvenil municipal, estadual e federal; interagir com os poderes judiciário e legislativo na construção de políticas amplas; promover espaços de participação da juventude, para que ela participe da construção dessas políticas. A Secretaria também coordena o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem). A partir de ampla pesquisa sobre as condições socioeconômicas do jovem brasileiro, foram identificados nove desafios para nortear a consolidação da Política Nacional de Juventude: - Ampliar o acesso ao ensino e a permanência em escolas de qualidade; - Erradicar o analfabetismo entre os jovens; - Preparar os jovens para o mundo do trabalho; - Gerar trabalho e renda; - Promover uma vida saudável; - Democratizar o acesso ao esporte, ao lazer, à cultura e à tecnologia da informação; - Promover os direitos humanos e as políticas afirmativas; - Estimular a cidadania e a participação social; - Melhorar a qualidade de vida dos jovens no meio rural e nas comunidades tradicionais.


CASTRO, Jorge Abrahão de Castro; AQUINO, Luseni Maria C. De; ANDRADE, Carla Coelho. Juventude e Políticas sociais no Brasil. Brasília: IPEA, 2009. 317 p. A publicação reúne uma parte dos textos que compõem a edição nº 15 do periódico Políticas Públicas: acompanhamento e análise, publicação semestral da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea dedicada à reflexão sobre as ações implementadas pelo governo federal nas várias áreas de corte social. A referida edição do periódico deu destaque ao tema juventude em cada um dos seus capítulos setoriais, que exploraram aspectos diferentes da temática e sua inserção na pauta das políticas públicas. A juventude comparece nesta publicação associada a dimensões e problemas típicos do relacionamento entre o universo juvenil e a sociedade mais ampla: as questões do mundo do trabalho; os padrões de desigualdade e de discriminação vigentes; as situações de fragilização social, pobreza, indigência e desamparo familiar; as estruturas de geração e distribuição de oportunidades; as expectativas quanto ao desempenho de determinados papéis sociais; e as práticas de consumo – enfim, as diversas dimensões que caracterizam a dinâmica social brasileira, em seus avanços e conflitos. Acredita-se que esta publicação pode contribuir para a compreensão do espaço que cada política setorial destina aos temas e aos problemas da juventude brasileira hoje, bem como para a identificação das lacunas e dos desafios a serem enfrentados neste campo. Considerando-se a gravidade destas questões e a centralidade que vêm ganhando na agenda pública nos últimos anos, com expressão institucional em vários níveis de governo, inclusive o federal, espera-se que este documento possa se constituir em uma referência para os debates que ora se travam na sociedade brasileira, na perspectiva de aprimorar a atenção devida aos jovens e, com isso, contribuir para a promoção da qualidade de vida e do desenvolvimento nacional.


IPEA. Objetivos de desenvolvimento do milênio: relatório nacional de acompanhamento. Brasília, 2010. 182 p. O 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) apresenta uma análise da atual situação do Brasil frente aos 8 objetivos: 1) Erradicar a extrema pobreza e a fome; 2) Universalizar a educação primária; 3) Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; 4) Reduzir a mortalidade na infância; 5) Melhorar a saúde materna; 6) Combater o HIV/AIDS, a Malária e outras doenças; 7) Garantir a sustentabilidade ambiental; 8) Estabelecer uma parceria para o desenvolvimento. Para atingir esses objetivos foram estabelecidas internacionalmente metas até 2015, mas o Brasil em 2005, elaborou metas e indicadores próprios para medir e orientar seu desempenho em termos de desenvolvimento. Neste relatório, o capítulo inicial destaca a abrangência da política social, a qual é fundamental para o enfrentamento da pobreza, das desigualdades para a garantia dos direitos dos cidadãos brasileiros. O relatório aponta ainda que o Brasil vai bem no cumprimento de boa parte das metas.


NUER. Comunidade São Roque. 30 min. Este documentário valoriza a voz da comunidade quilombola São Roque (Praia Grande/SC), a partir de algumas narrativas selecionadas em um vasto campo que compõe o universo de suas referências culturais. Aparecem nele narrativas associadas. Ao tempo dos escravos, às formas de ocupação e divisão das terras (denominadas “grotas”) e aos personagens sobrenaturais. Os lugares e as formas de expressão estão presentes e constituem parte da cultura quilombola de uma comunidade em processo de reconhecimento de seus direitos territoriais e culturais.


KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço. Museu Estácio de Lima. 8 min. O vídeo apresenta a exposição no Museu Estácio de Lima que pertence à Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia, e tem sede em Salvador. Embora tenha um pequeno acervo, ganhou notoriedade nacional pela natureza das peças que expõe. Uma parte significativa da sua mostra permanente se compõe de objetos relacionados com o crime e a contravenção: armas homicidas, instrumentos de roubo, drogas e viáticos de narcotráfico, aparato de falsificadores, etc. Outro segmento engloba restos mortais, órgãos mutilados, fetos monstruosos, aberrações recolhidas por médicos legistas. Por fim, um terceiro corpo da exposição encerra com peças de arte sacra negra: paramentos, instrumental religioso, ícones, objetos sagrados do culto do candomblé. Nesse mesmo vídeo, visitantes refletem sobre algumas questões, tais como: Qual é a origem desse acervo? Por que são expostos assim? Por que paramentos religiosos figuram ao lado de fetos mal-formados, punhas, carabinas e baralhos falsos? Qual é a lógica dessa exposição?